Veremos a partir de agora a resolução de alguns problemas que podem vir a ocorrer em determinadas situações.
Isto ocorre porque o sistema tem uma configuração default que é lida cada vez que iniciamos o dispositivo de som.
Para alterar a sua configuração de som de maneira que ela seja a padrão sempre que iniciar, você deve entrar no sistema como superusuário (root) e configurar o sistema da seguinte maneira:
[root@krusty /]# aumix |
[root@krusty /]# aumix -S |
Normalmente esse erro ocorre porque existem dependências que não são resolvidas, ou seja, existem arquivos que são necessários para compilar o programa e que não estão disponíveis na sua máquina. Para compilar a maior parte dos programas você deve ter instalados os seguintes pacotes:
task-c-devel
task-c++-devel
O erro mais comum quando utilizamos o kppp para conectar à Internet é deixar marcada a opção Auto-configurar nome da host... que deve ser deixada desmarcada, caso contrário o sistema não irá permitir a execução de nenhum aplicativo.
Isso acontece porque o sistema não irá reconhecer o nome da sua máquina que terá sido alterado. Como existe um sistema de segurança que não permite que outros usuários/máquinas executem aplicativos no seu ambiente gráfico sem autorização expressa, os aplicativos que você quiser executar não poderão ser executados.
Para resolver esse problema, desmarque a opção
Auto-configurar nome da host... na aba IP dentro da configuração do kppp.
Quero executar um arquivo no Linux.
No Linux não existem extensões como forma de indicar se um arquivo é um programa executável; as extensões são consideradas parte do arquivo e não indicam necessariamente o tipo do arquivo. Uma maneira simples de verificar o tipo do arquivo é digitar o comando ls -l e observar se na coluna dos atributos de arquivo (a primeira coluna) aparece a letra x indicando que o arquivo é executável.
Caso o arquivo seja executável, basta que você digite o nome dele precedido de ./, como no exemplo abaixo:
./meu_arquivo_executavel |
Se o arquivo não contiver o atributo de executável e você quiser torná-lo executável, basta executar o comando chmod (que modifica os atributos do arquivo) da seguinte maneira:
[root@krusty /]# chmod +x nome-do-programa |
Após a instalação física do novo HD (colocação do hardware) temos que disponibilizá-lo para o sistema operacional de maneira que possamos utilizar o HD.
Você tem diversas alternativas para escolher:
Utilizar todo o espaço do HD novo numa única partição.
Utilizar o espaço disponível criando novas partições e distribuindo o espaço entre elas.
Utilizar um sistema de arquivos só (ext3/vfat).
Utilizar diferentes sistemas de arquivos (ext3 e vfat).
Nesta seção veremos apenas como disponibilizar o novo HD já com as partições prontas, apenas faltando definir o sistema de arquivos. Você poderá suprir a parte inicial na seção que cobre o particionamento de um novo HD.
Para utilizarmos um novo HD com o sistema de arquivos ext2, que é o sistema utilizado pelo Linux, temos que verificar em qual dispositivo o novo winchester se encontra. Para isso usaremos o comando fdisk da seguinte maneira:
[root@krusty /]# fdisk -l |
O passo seguinte consiste em formatar o HD com o sistema de arquivos que se deseja. Vamos ver, primeiramente, como se procede para o sistema de arquivos ext3fs. A sintaxe do comando mke2fs para formatar a partição é:
[root@krusty /]# mke2fs designação_da_partição_não_formatada |
[root@krusty /]# mke2fs -j /dev/hdb1 |
Terminada a formatação será necessário montar[1] a partição. Crie um diretório onde ela será montada (ex: /mnt/hd2) usando:
[root@krusty /]# mkdir /mnt/hd2 |
[root@krusty /]# mount -t ext3 /dev/hdXn /mnt/hd2 |
[root@krusty /]# mount -t vfat /dev/hdXn /mnt/hd2 |
Agora o conteúdo do segundo HD já está disponível no diretório /mnt/hd2. Para tornar o segundo HD disponível na inicialização do sistema basta editar o arquivo fstab localizado em /etc, incluindo a seguinte linha:
/dev/hdXn /mnt/hd2 ext3 defaults 1 1 |
[root@krusty /]# umount /mnt/hd2 |
O problema do Linux aparentemente não reconhecer mais de 64Mb de RAM está relacionado às limitações da BIOS (as mais recentes não têm esse problema). Para informar ao Linux a quantidade de memória sem depender dos dados da BIOS para resolver esse problema você deve informar ao boot loader a quantidade de memória que possui.
Caso seu gerenciador de inicialização seja o grub, basta acrescentar ao final da linha: mem=128M:
kernel = (hd0,0)/vmlinuz root=/dev/hda3 |
Geralmente o CD-ROM IDE da Creative é conectado na placa de som SoundBlaster, que tem sua própria interface IDE, configurada normalmente para a terceira porta. Isso pode gerar problemas na detecção do CD-ROM na instalação. Simplesmente conecte seu cabo de dados diretamente na placa-mãe, usando a segunda interface IDE (IDE1).
Inicialmente é necessário que montemos o HD onde está o Windows® em um diretório, para disponibilizar o conteúdo desse HD. Comecemos criando o diretório onde será disponibilizado o conteúdo do HD:
[root@krusty /]# mkdir /mnt/win |
[root@krusty /]# mount -t vfat /dev/hdXn /mnt/win |
Em hdXn considere:
X: o dispositivo que referencia o HD.
n: a partição desse HD a ser montada.
Para obter uma lista dos dispositivos e partições que estão disponíveis, digite na linha de comando:
[root@krusty /]# fdisk -l |
Nota: Note que todos os passos devem ser executados como superusuário.
Para que os usuários possam acessar o disquete e CD-ROM o superusuário deve alterar o arquivo /etc/fstab e dar permissões a eles, modificando a permissão de montagem do dispositivo. Editando o arquivo fstab temos a seguinte linha :
/dev/cdrom /mnt/cdrom iso9660 noauto,ro 0 0 |
/dev/cdrom /mnt/cdrom iso9660 noauto,ro,user 0 0 |
O dispositivo do disquete é, normalmente, /dev/fd0.
Para formatar um disquete no Linux dividiremos a formatação em duas partes, a formatação propriamente dita e a criação do sistema de arquivos que o disquete irá conter. Para formatar o disquete com capacidade de 1440Kb utilizaremos o seguinte comando:
[root@krusty /]# fdformat /dev/fd0H1440 |
Criar sistema de arquivos do Linux (ext2), checando os blocos ruins:
[root@krusty /]# mke2fs -c /dev/fd0 |
[root@krusty /]# mkdosfs -c /dev/fd0 |
Para utilizar o Zipdrive interno IDE/ATAPI normalmente basta carregar o módulo que trata desse tipo de dispositivo, que é o módulo ide-floppy com o comando:
[root@krusty /]# modprobe ide-floppy |
[root@krusty /]# fdisk -l /dev/hdX |
[root@krusty /]# mount -t tipo /dev/hdXn /mnt/diretorio_do_zip |
hda - HD master na IDE0
hdb - HD slave na IDE0
hdc - HD master na IDE1
hdd - HD slave na IDE1
Supondo que seu Zipdrive está na IDE0 como slave e possui apenas uma partição, /dev/hdXn ficará, por exemplo, assim: /dev/hdb4.
Utilizando o Zipdrive externo no Linux.
Vejamos agora como proceder para utilizar um Zipdrive externo paralelo. Para isso, precisamos carregar o módulo do Zipdrive. Existem dois módulos para esse tipo de drive, o primeiro suporta os drives mais antigos, que foram os primeiros lançados. O segundo tem suporte aos drives mais novos. Vejamos quais são esses módulos e como carregá-los. Insira um disquete zip no drive e execute o comando modprobe, que carrega o driver ppa da seguinte maneira:
[root@krusty /]# modprobe ppa |
[root@krusty /]# modprobe imm |
Caso sua máquina não tenha nenhum dispositivo SCSI:
[root@krusty /]# fdisk -l /dev/sda |
[root@krusty /]# fdisk -l /dev/sdb |
Resumindo, temos:
[root@krusty /]# modprobe ppa |
[root@krusty /]# umount /mnt/zip |
Para automatizar o processo de "carregamento" do módulo do Zipdrive inclua a seguinte linha ao final do arquivo /etc/rc.d/rc.local:
modprobe ppa |
modprobe imm |
Para configurar o seu joystick é necessário saber qual o tipo dele. Assim será possível saber qual módulo deve ser ativado para que ele funcione corretamente. Vejamos uma tabela com os joystick's e seus respectivos módulos na Tabela A-1:
Tabela A-1. Joystick's e módulos
Joystick compatível |
Módulo |
---|---|
CH Flightstick Pro,ThrustMaster FCS, ou gamepads de 6 e 8 botões. |
joy-analog |
Microsoft SideWinder e Genius Digital, SideWinder 3d Pro, SideWinder Precision Pro, SideWinder Force Feedback Pro, SideWinder Game Pad, Genius Flight2000 Digital F-23 |
joy-sidewinder |
Joysticks Digitais Logitech, Logitech Wingman Extreme Digital, Logitech CyberMan 2, Logitech ThunderPad Digital |
joy-logitech |
Gravis GrIP, Gravis GamePad Pron, Gravis Xterminator, Gravis Blackhawk Digital |
joy-gravis |
FPGaming A3D e MadCatz A3D, FPGaming Assasin 3D, MadCatz Panther, MadCatz Panther XL |
joy-assasin |
ThrustMaster DirectConnect (BSP), ThrustMaster Millenium 3D Inceptor, ThrustMaster 3D Rage Pad |
joy-thrustmaster |
Amiga |
joy-amiga |
[root@krusty /]# modprobe joystick |
modprobe joystick |
O arquivo /dev/modem não existe. O arquivo /dev/modem é somente uma ligação simbólica para o dispositivo real; veja na Tabela A-2 uma comparação entre os dispositivos no DOS® e no Linux:
[root@krusty /]# ln -sf /dev/ttyS2 /dev/modem |
setserial /dev/modem irq 7 |
Até agora estudamos o procedimento para modems ISA; vamos ver o que temos que fazer para configurar modems PCI não winmodem. Observe que todos os procedimentos de configuração são executados como superusuário, portanto devemos tomar cuidado ao executar esses comandos.
Inicialmente temos que criar uma porta serial não padrão. Para isso siga os passos abaixo:
[root@localhost /]# cd /dev |
[root@krusty /]# cat /proc/pci |
Bus 0, device 11, function 0: |
[root@localhost /dev]# setserial /dev/ttyS14 port 0xdc00 irq 9 \ |
Caso o comando setserial não esteja instalado, você pode instalá-lo. Para isso, insira o CD 2 do Conectiva Linux no seu drive de CD e execute os passos abaixo.
[root@localhost /]# mount /mnt/cdrom |
[root@localhost /]# rpm -ivh /mnt/cdrom/conectiva/RPMS/setserial-* |
[root@localhost /dev]# ln -sf /dev/ttyS14 /dev/modem |
Para testar se o seu modem está funcionando existem duas maneiras distintas: no modo texto, com o aplicativo minicom e no modo gráfico, com o kppp.
No modo texto, estando como superusuário, entre no minicom da seguinte maneira:
[root@krusty /]# minicom -sL -con |
atx3 |
No ambiente gráfico, utilizaremos o kppp para testar o modem. Inicie o kppp e clique em Configuração, na Aba Modem e no botão Perguntar ao Modem, que o kppp se encarregará de fazer os testes do modem.
Os modems do tipo winmodem não são suportados pelo Linux. Estes modems dependem de software específico para carregar parte de seu firmware, não disponíveis para o Linux, pois suas especificações não são liberadas, não permitindo assim o desenvolvimento de drivers pela comunidade Linux. Alguns modems, como os fabricados pela PCTEL e pela LUCENT, já possuem alguns drivers experimentais liberados pelos fabricantes. Pode-se achar mais informações a respeito nos sites LinModens e Linux in Brazil
Caso você não consiga configurar seu monitor Samsung Syncmaster 3(Ne) com uma resolução maior que 640x480, você pode estar com problemas na configuração da freqüência vertical de seu monitor. Para corrigir esse problema, execute o programa Xconfigurator e escolha monitor Personalizado em vez do monitor Samsung normal. Após escolher o modelo, indique as características do monitor conforme segue:
Syncmaster 3
Super VGA, 1024x768 em 87 Hz entrelaçado, 800x600 em 56 Hz |
SVGA não entrelaçado, 1024x768 em 60 Hz, 800x600 em 72 Hz |
Para configurar o mouse para o ambiente gráfico é necessário antes configurá-lo para funcionamento no modo texto. Para configurar seu mouse no modo texto use o aplicativo mouseconfig. Sua utilização se faz da seguinte maneira:
[root@localhost /root]# mouseconfig |
[root@localhost /root]# mouseconfig --noprobe |
[root@localhost /root]# cds |
Primeiramente, use o Linuxconf para a configuração normal, selecionando os módulos e endereços. Caso sejam duas placas iguais (que utilizem o mesmo módulo), o Linuxconf poderá ter problemas na configuração se as placas usaremos endereços que não sejam detectados, ou seja, você deverá especificar as placas manualmente após a configuração. A seguir, utilizamos como exemplo duas placas NE2000 - ISA cujos endereços não foram detectados.
É necessário então especificar os endereços de IO das placas de rede no arquivo /etc/modules.conf, como exemplificado a seguir:
alias eth0 ne |
Após alterado o arquivo /etc/conf.modules teste suas placas de rede com os seguintes comandos:
[root@krusty /]# ifdown eth0 |
Para configurar sua placa execute o aplicativo sndconfig. Esse aplicativo detecta a maioria das placas de som. Caso ocorram problemas na autodetecção da sua placa de som, execute o aplicativo sndconfig sem a autodetecção, conforme descrito:
[root@krusty /]# sndconfig --noprobe |
Na seqüência temos uma lista de verificação (checklist) que serve para identificarmos os problemas mais comuns.
Desabilite a inicialização via CD-ROM no BIOS, pois algumas BIOS estão configuradas para inicializar o sistema APENAS via CD-ROM, enquanto outros dispositivos inicializáveis podem ser especificados caso um CD inicializável não seja encontrado.
Como está a terminação (termination) de seu barramento SCSI? O primeiro e o último dispositivos físicos SCSI devem ser terminados. Reforçando: eles devem ser terminados, e apenas eles; nenhum outro intermediário pode estar terminado.
Verifique se não há conflitos entre as identificações (ID#).
Estando no prompt do DOS® utilize o programa rawrite.exe, disponível no CD do Conectiva Linux, diretório dosutils. Veja o roteiro a seguir:
C:\> d: |
Se você já tem um sistema operacional instalado no seu HD e deseja redimensionar, criar/apagar e também manipular as partições existentes, você tem uma poderosa ferramenta chamada parted, disponível para Linux. Esta ferramenta é livre e pode ser utilizada sem custo algum. Para poder usá-la aconselhamos que baixe a imagem do disco de inicialização no endereço:
Depois de efetuado o download do arquivo de imagem será necessário gerar um disco de boot a partir da imagem (veja o item "Gerando os Discos de Instalação a partir do MSDOS®" para verificar os procedimentos de criação desses discos).
Após gerado o disquete, reinicialize sua máquina com ele. O seu HD será detectado logo na inicialização do sistema, após o que surgirá a linha de comando do bash, onde você deverá iniciar o parted para começar a trabalhar. Para iniciá-lo digite:
bash# parted |
(parted) |
Como exemplo, vejamos a ajuda do comando resize:
(parted) help resize |
(parted) print |
Geometria do disco: 1-524, 8032k cilindros |
Neste caso, temos um HD com 524 cilindros de 8032 Kb cada. Para redimensionar uma partição você deve usar o comando:
resize <número_da_partição> <cilindro_de_início> <cilindro_de_fim>.
Por exemplo:
(parted) resize 5 6 150 |
Atenção |
O uso desta ferramenta é de total responsabilidade do usuário. Recomendamos que seja feito backup de seus dados antes de utilizar o aplicativo, bem como pesquisa e estudos mais profundos sobre ela. |
O número de partições depende muito da aplicação futura da máquina. Veja na Tabela A-3 uma relação com os diretórios que geralmente são montados em partições exclusivas.
Tabela A-3. Diretórios Geralmente Montados em Partições Separadas
Diretório |
Descrição |
---|---|
swap |
Memória virtual. |
/ |
Diretório Raiz do sistema. |
/boot |
Arquivos de inicialização. |
/home |
Área dos usuários. |
/usr |
Arquivos binários dos programas. |
/var |
Arquivos de registro (log) e caixas postais. |
Sendo que /home, /usr e /var em partições separadas são mais úteis para servidores de grande porte, e não para máquinas de uso doméstico. Com relação ao tamanho dessas partições, elas variam muito de acordo com o número de usuários da máquina e também dos serviços que ela irá disponibilizar.
Exemplo de particionamento para máquina de uso doméstico com 32Mb de RAM e um disco rígido de 2.1Gb, sendo 1.1Gb usados pelo windows®:
TIPO IDENTIFICAÇÃO DISPOSITIVO MONTAGEM TAMANHO |
O gerenciador de inicialização (GRUB) permite escolher qual sistema operacional carregar, portanto, você pode ter os dois sistemas instalados no mesmo HD. Como nosso objetivo aqui não é instalar o Windows®, vamos supor que ele já esteja instalado no HD.
Temos dois casos: no primeiro existe espaço suficiente para criar as partições para o Linux e no segundo caso precisaremos reparticionar o HD.
Na primeira opção, o próprio processo de instalação, depois de iniciado, proverá as opções para o boot duplo, incluindo a opção de boot pelo Linux e pelo Windows®.
Para reparticionar seu HD veja a seção Reparticionando o Winchester. Apenas na hora da instalação cuide para não excluir a partição windows® acidentalmente, fora isso, proceda normalmente e no final da instalação escolha a opção de instalação do grub na MBR.
Como inicializar ou o Linux ou o Windows®? Basta selecionar o sistema operacional que se quer iniciar durante o boot gráfico; a opção padrão é o Linux.
Problemas tentando instalar o Linux via servidor Windows NT®.
O grande problema é a limitação de sistemas DOS com nomes de arquivos, que se limita a 8.3 caracteres. Como todos os pacotes do Conectiva Linux possuem nomes de arquivos com muito mais de dez caracteres, ao se mapear o CD num servidor NT os nomes ficam truncados e o programa de instalação do Linux não os encontra. Deve-se configurar/ajustar/arrumar o Windows NT® de maneira que esses nomes não fiquem truncados.
Supondo que o HD que irá receber o Linux esteja localizado em /dev/hdb (escravo na IDE 0) e já particionado com a partição hdb3 livre para o Linux:
Crie um sistema de arquivos ext3 na partição:
[root@krusty /]# mke2fs -c -j /dev/hdb3 |
[root@krusty /]# mkdir /mnt/disconovo |
[root@krusty /]# mount /dev/hdb3 /mnt/disconovo |
[root@krusty /]# tar clf - / | tar -C "/mnt/disconovo" -xvf - |
Não se esqueça também de editar os arquivos /boot/boot/grub/menu.lst e /etc/fstab com as mudanças nos pontos de montagem antes de reinicializar, para que não ocorram problemas.
Para ativar a proteção de tela no console utilizamos o comando setterm como apresentado a seguir:
[usuario@krusty /]$ setterm -blank número |
O que acontece é que o kbdconfig configura o teclado apenas para o modo texto. Para configurar o teclado no ambiente gráfico você deve utilizar o xf86cfg.
Se você gosta de um desafio, e/ou não quer ter que reconfigurar todo o X para ajustar o teclado, não use os aplicativos citados acima, vá direto no arquivo /etc/X11/XF86Config e procure pela string XkbModel, troque-a para "abnt" e verifique a linha XkbLayout, que deve ficar como "br"; essas duas linhas estão na seção Section, Input Device, Driver "Keyboard". Não esqueça de descomentar a linha.
Por medida de segurança, após a versão Conectiva Linux 4.0 não é permitida a execução de aplicativos de um usuário no ambiente gráfico de outro. Esta proteção pode ser desabilitada da seguinte maneira:
[usuario@krusty /]$ xhost + localhost |
Para redimensionar o tamanho padrão do terminal no ambiente gráfico edite o arquivo .Xdefaults presente no seu diretório home e faça as devidas alterações. Abaixo está um trecho do arquivo .Xdefaults:
#ifdef COLOR |
xterm*geometry:80x25+30+30 |
[usuario@krusty /]$ man xterm |
Para solucionar esse tipo de problema você deve utilizar o aplicativo xvidtune. Estando no ambiente gráfico, inicie um xterm e digite:
[root@krusty /]# xvidtune |
"800x600" 40 800 844 972 1056 600 609 613 636 +hsync +vsync |
Caso apareça uma mensagem de WARNING! desfaça a sua última alteração, pois o X costuma avisar que a última alteração está fora do alcance de seu hardware.
Digite Ctrl-Alt-BackSpace para encerrar o ambiente gráfico. Em seguida, execute o xf86cfg para configurar o seu ambiente gráfico. Para executá-lo, torne-se superusuário e, no modo texto, simplesmente digite: xf86cfg.
Verifique se no diretório /root existe um diretório .terminfo, caso afirmativo, apague-o:
[root@krusty /]# rm -rf /root/.terminfo |
Edite seu /etc/inetd.conf/, descomentando[2] (caso ela não exista, adicione-a) a última linha correspondente ao Linuxconf:
# linuxconf stream tcp wait root /bin/linuxconf linuxconf --http |
[root@krusty /]# /etc/rc.d/init.d/inet restart |
[root@krusty /]# cds |
[X] ativa acesso via rede |
Nota: Algumas versões de navegadores do Internet Explorer não funcionam.
As instruções a seguir mostram como configurar o gerenciador LPRNG. Caso deseje configurar pelo CUPS veja Capítulo 7.
Como usuário root inicie o Linuxconf e clique no seguinte menu: Periféricos->Impressora.A seguir você terá as seguintes opções:
Esta seção configura as impressoras (adiciona, edita, remove) conectadas ao sistema. Define também a impressora como sendo local, remota, SMB ou NCP, bem como as propriedades de seus filtros.
Nota: Caso sua impressora não apareça na lista, verifique no manual dela, ou com o suporte, se sua impressora possui compatibilidade com alguma outra impressora. Muitas impressoras do mercado possuem compatibilidade com as impressoras Epson, HP, etc. Caso afirmativo, pode-se tentar configurá-la como sendo uma destas. Em último caso experimente cadastrá-la como sendo PostScript printer ou Text only printer.
Caso queira compartilhar sua impressora com sua rede de computadores, você deve especificar explicitamente quais máquinas terão acesso à sua impressora. Esta é uma configuração de segurança e deve ser definida com cuidado.
Esta seção gerencia as filas das impressoras. A fila de impressão controla os trabalhos (o que você envia para impressão) enviados à impressora e armazena os dados até que estes finalmente vão para a impressora. Você pode ativar/desativar a fila e/ou impressão, listar os trabalhos, além de remover arquivos da fila que estão esperando para serem impressos. Há também um botão que interrompe a impressora completamente e remove os trabalhos.
O ideal é criar um usuário normal, trabalhar normalmente com esse usuário e apenas utilizar o superusuário em casos onde o usuário normal não tem permissão para executar determinada ação ou comando.
Assim diminuem-se drasticamente as chances de se executar um comando que derrube ou até mesmo destrua o sistema Linux, o que o superusuário tem condições plenas de fazer. Pense várias vezes antes de executá-lo como superusuário. Para se criar um usuário normal, utilize o Linuxconf da seguinte maneira: clique na aba Configuração e a seguir nos menus Usuários->Normal->Contas de usuários->Adicionar e preencha os campos necessários.
Como dar poderes de superusuário a um usuário normal? Existem várias maneiras permanentes, mas a mais prática e segura é utilizar o comando sudo. Nele pode-se definir quais comandos um usuário normal irá executar com permissões de superusuário. A vantagem principal de se utilizar o sudo é que podemos definir os comandos EXATOS (expressões regulares também funcionam) que QUALQUER usuário poderá executar com superpoderes. O comando de edição das regras do sudo é:
[root@krusty /]# visudo |
pedro ALL=NOPASSWD:\ |
[usuario@krusty /]$ sudo rpm -ivh /mnt/cdrom/conectiva/RPMS/quake-* |
Para resolver o problema iremos limpar a fila de impressão e reabilitá-la com o seguintes comandos:
[root@krusty /]# lpc clean all |
Provavelmente você não está especificando o tipo de arquivos a ser montado de maneira correta. O comando mount funciona mais ou menos assim:
[root@krusty /]# mount -t ext3 /dev/fd0 /mnt/floppy |
/mnt/floppy: Diretório destino da montagem. Não precisa ser necessariamente este, pode ser só /mnt ou /mnt/cdrom, que também funciona.
/dev/fd0: Dispositivo de origem da montagem; fd0 referencia o disquete, cdrom referencia o CD-ROM, etc.
ext3 é o tipo de sistema. Aqui deve estar o erro, pois se o tipo de sistema não for o mesmo ele não executa a montagem. Os tipos mais usados são:
ext3, ext2 - Linux
vfat - Windows® (compatível com MSDOS®)
MSDOS - DOS (compatível com vfat)
iso9660 - Para montar o CD-ROM
Para mudar o idioma dentro do Conectiva Linux edite o arquivo de configuração /etc/sysconfig/i18n e altere as variáveis para a língua desejada. As variáveis para língua portuguesa são:
LANG="pt_BR" |
# LANG="pt_BR" |
LANG="es_ES" |
O Linux trabalha com um sistema de permissões de arquivo que possibilita maior segurança, pois o usuário só pode acessar os arquivos que lhe pertencem. Suas permissões podem ser identificadas pela primeira coluna da saída do comando ls -l. Observe a tabela Tabela A-4 para obter uma lista das permissões, os números indicados na tabela, são utilizados no comando chmod.
Tabela A-4. Permissões de Acesso
Número |
Letra |
Descrição |
---|---|---|
4 |
r |
read (leitura) |
2 |
w |
write (gravação) |
1 |
x |
execute (execução) |
Poderão existir combinações como 3 ou w+x, que significam permissão de execução e gravação. No caso de combinações alfabéticas será necessário colocar qual o tipo de usuário que terá a permissão especificada, onde a dá permissão a todos, u, somente o dono do arquivo terá a permissão, g, o grupo do dono terá a permissão e o, todos os outros terão a permissão especificada.
Com o comando chmod, seguido do nível de permissão na ordem ugo (Usuário, Grupo e Outros) e o nome do arquivo, você pode alterar os níveis de permissões do arquivo citado, conforme descrito:
[root@localhost /tmp]# chmod 771 teste |
define permissão total no arquivo teste, para o dono e os usuários do seu grupo e para todos os que não são do mesmo grupo que o dono; limita a permissão em somente execução.
Já o comando chown faz a alteração do dono do arquivo. A seguir daremos um exemplo de utilização do comando chown, onde o dono e o grupo do arquivo serão mudados para renato e users respectivamente.
[root@localhost /tmp]# chown renato.users teste |
Utilize o script MAKEDEV para recriá-lo. Ele está localizado no diretório /dev/, e normalmente deve ser executado como:
[root@krusty /]# cd /dev |
[root@krusty /]# ./MAKEDEV radio |
Insira no arquivo /etc/rc.d/rc.local o script abaixo:
INITTY=/dev/tty[1-8] |
Como a máquina foi desligada sem o shutdown, ocorrem alguns erros no disco e na próxima inicialização da máquina o sistema entra em modo de manutenção para que estes erros sejam corrigidos, e enquanto não o forem, o sistema não voltará ao modo normal.
O aplicativo e2fsck verifica e corrige erros no sistema de arquivos. Deve-se, dentro desse modo de manutenção, executar o e2fsck em todas as partições Linux Native para os erros serem corrigidos.
Caso você esqueça quais são as suas partições Linux, execute o seguinte comando para visualizá-las:
[root@krusty /]# df |
[root@krusty /]# e2fsck -y /dev/hda1 |
Desative na BIOS de seu computador a opção memory hole at address 15-16Mb. Esta opção é utilizada para placas ISA antigas, que não conseguem mapear a memória total do computador, limitando-a a 16Mb.
[1] |
Você tem mais informações de como montar uma partição na seção Montando e Desmontando Dispositivos do capítulo Linux Modo Texto. |
[2] |
Para descomentar a linha referida, simplesmente retire o sinal de cancela (#) do início da linha. |