Apêndice A. Resolução de Problemas

Veremos a partir de agora a resolução de alguns problemas que podem vir a ocorrer em determinadas situações.

Aplicativos

Minha configuração do mixer é modificada toda vez que saio do sistema.

Isto ocorre porque o sistema tem uma configuração default que é lida cada vez que iniciamos o dispositivo de som.

Para alterar a sua configuração de som de maneira que ela seja a padrão sempre que iniciar, você deve entrar no sistema como superusuário (root) e configurar o sistema da seguinte maneira:
[root@krusty /]# aumix

Configure o seu áudio através desta ferramenta. Após especificar os valores que deseja, salve a configuração utilizando as teclas Alt-S para salvar. Para sair utilize a seqüência de teclas Alt-Q e em seguida, digite:

[root@krusty /]# aumix -S


Ao instalar programas da Internet, ocorre erro no comando configure.

Normalmente esse erro ocorre porque existem dependências que não são resolvidas, ou seja, existem arquivos que são necessários para compilar o programa e que não estão disponíveis na sua máquina. Para compilar a maior parte dos programas você deve ter instalados os seguintes pacotes:

  • task-c-devel

  • task-c++-devel

Após conectar pelo kppp o micro trava.

O erro mais comum quando utilizamos o kppp para conectar à Internet é deixar marcada a opção Auto-configurar nome da host... que deve ser deixada desmarcada, caso contrário o sistema não irá permitir a execução de nenhum aplicativo.

Isso acontece porque o sistema não irá reconhecer o nome da sua máquina que terá sido alterado. Como existe um sistema de segurança que não permite que outros usuários/máquinas executem aplicativos no seu ambiente gráfico sem autorização expressa, os aplicativos que você quiser executar não poderão ser executados.

Para resolver esse problema, desmarque a opção Auto-configurar nome da host... na aba IP dentro da configuração do kppp.

Quero executar um arquivo no Linux.

No Linux não existem extensões como forma de indicar se um arquivo é um programa executável; as extensões são consideradas parte do arquivo e não indicam necessariamente o tipo do arquivo. Uma maneira simples de verificar o tipo do arquivo é digitar o comando ls -l e observar se na coluna dos atributos de arquivo (a primeira coluna) aparece a letra x indicando que o arquivo é executável.

Caso o arquivo seja executável, basta que você digite o nome dele precedido de ./, como no exemplo abaixo:

./meu_arquivo_executavel

Outro detalhe: por motivos de segurança o diretório corrente não faz parte do PATH. Para executar programas no diretório corrente é necessária a utilização dos caracteres ./ antes do nome do arquivo a ser executado.

Se o arquivo não contiver o atributo de executável e você quiser torná-lo executável, basta executar o comando chmod (que modifica os atributos do arquivo) da seguinte maneira:

[root@krusty /]# chmod +x nome-do-programa

Instalação e Periféricos

Tenho um segundo HD e quero instalá-lo.

Após a instalação física do novo HD (colocação do hardware) temos que disponibilizá-lo para o sistema operacional de maneira que possamos utilizar o HD.

Você tem diversas alternativas para escolher:

  • Utilizar todo o espaço do HD novo numa única partição.

  • Utilizar o espaço disponível criando novas partições e distribuindo o espaço entre elas.

  • Utilizar um sistema de arquivos só (ext3/vfat).

  • Utilizar diferentes sistemas de arquivos (ext3 e vfat).

Nesta seção veremos apenas como disponibilizar o novo HD já com as partições prontas, apenas faltando definir o sistema de arquivos. Você poderá suprir a parte inicial na seção que cobre o particionamento de um novo HD.

Para utilizarmos um novo HD com o sistema de arquivos ext2, que é o sistema utilizado pelo Linux, temos que verificar em qual dispositivo o novo winchester se encontra. Para isso usaremos o comando fdisk da seguinte maneira:

[root@krusty /]# fdisk -l

Surgirá então na listagem uma partição não formatada e a sua identificação no sistema, por exemplo /dev/hda7. Caso existam mais partições no disco estas também serão mostradas.

O passo seguinte consiste em formatar o HD com o sistema de arquivos que se deseja. Vamos ver, primeiramente, como se procede para o sistema de arquivos ext3fs. A sintaxe do comando mke2fs para formatar a partição é:

[root@krusty /]# mke2fs designação_da_partição_não_formatada

como no exemplo abaixo:

[root@krusty /]# mke2fs -j /dev/hdb1

Para criar um sistema de arquivos do tipo MSDOS® basta substituir o comando mke2fs pelo comando mkdosfs.

Terminada a formatação será necessário montar[1] a partição. Crie um diretório onde ela será montada (ex: /mnt/hd2) usando:

[root@krusty /]# mkdir /mnt/hd2
A seguir montaremos a partição nova no diretório recém-criado, utilizando o comando mount:

[root@krusty /]# mount -t ext3 /dev/hdXn /mnt/hd2
ou
[root@krusty /]# mount -t vfat /dev/hdXn /mnt/hd2

no caso da partição ter sido formatada como MSDOS®. Note que hdXn deverá ser substituído pela sua nova partição.

Agora o conteúdo do segundo HD já está disponível no diretório /mnt/hd2. Para tornar o segundo HD disponível na inicialização do sistema basta editar o arquivo fstab localizado em /etc, incluindo a seguinte linha:

 /dev/hdXn    /mnt/hd2   ext3   defaults    1 1

substituindo, é claro, os dados aqui exemplificados pelos seus dados reais. Para desmontar o HD basta utilizar o comando umount da seguinte maneira:

[root@krusty /]# umount /mnt/hd2


O Micro tem 128 Mb de RAM e o Linux não reconhece tudo.

O problema do Linux aparentemente não reconhecer mais de 64Mb de RAM está relacionado às limitações da BIOS (as mais recentes não têm esse problema). Para informar ao Linux a quantidade de memória sem depender dos dados da BIOS para resolver esse problema você deve informar ao boot loader a quantidade de memória que possui.

Caso seu gerenciador de inicialização seja o grub, basta acrescentar ao final da linha: mem=128M:

   kernel = (hd0,0)/vmlinuz root=/dev/hda3

no arquivo /boot/boot/grub/menu.lst e reiniciar o seu computador.

CD-ROM Creative IDE não é detectado na instalação.

Geralmente o CD-ROM IDE da Creative é conectado na placa de som SoundBlaster, que tem sua própria interface IDE, configurada normalmente para a terceira porta. Isso pode gerar problemas na detecção do CD-ROM na instalação. Simplesmente conecte seu cabo de dados diretamente na placa-mãe, usando a segunda interface IDE (IDE1).


Tenho o Windows® em outro HD.

Inicialmente é necessário que montemos o HD onde está o Windows® em um diretório, para disponibilizar o conteúdo desse HD. Comecemos criando o diretório onde será disponibilizado o conteúdo do HD:

[root@krusty /]# mkdir /mnt/win

A seguir executaremos o comando de montagem:

[root@krusty /]# mount -t vfat /dev/hdXn /mnt/win

Em hdXn considere:

  • X: o dispositivo que referencia o HD.

  • n: a partição desse HD a ser montada.

Para obter uma lista dos dispositivos e partições que estão disponíveis, digite na linha de comando:

[root@krusty /]# fdisk -l

Nota: Note que todos os passos devem ser executados como superusuário.

Acessando o disquete/CD-ROM como usuário normal.

Para que os usuários possam acessar o disquete e CD-ROM o superusuário deve alterar o arquivo /etc/fstab e dar permissões a eles, modificando a permissão de montagem do dispositivo. Editando o arquivo fstab temos a seguinte linha :

/dev/cdrom     /mnt/cdrom    iso9660 noauto,ro          0 0

que deve ser alterada para:

/dev/cdrom     /mnt/cdrom    iso9660 noauto,ro,user      0 0

Observe a inclusão do parâmetro user ao final das opções de montagem do CD-ROM. Neste exemplo utilizamos o CD-ROM; porém esta técnica também pode ser utilizada para o dispositivo de disquete, sem nenhum problema.

O dispositivo do disquete é, normalmente, /dev/fd0.

Formatando um disquete no Linux.

Para formatar um disquete no Linux dividiremos a formatação em duas partes, a formatação propriamente dita e a criação do sistema de arquivos que o disquete irá conter. Para formatar o disquete com capacidade de 1440Kb utilizaremos o seguinte comando:

[root@krusty /]# fdformat /dev/fd0H1440

E para criar o sistema de arquivos, que pode ser tanto ext2 como DOS®, usaremos os comandos mke2fs e mkdosfs conforme descrito a seguir:

Criar sistema de arquivos do Linux (ext2), checando os blocos ruins:

[root@krusty /]# mke2fs -c /dev/fd0

Criar sistema de arquivos do MSDOS® (dos), checando os blocos ruins:

[root@krusty /]# mkdosfs -c /dev/fd0


Utilizando o Zipdrive interno no Linux.

Para utilizar o Zipdrive interno IDE/ATAPI normalmente basta carregar o módulo que trata desse tipo de dispositivo, que é o módulo ide-floppy com o comando:

 [root@krusty /]# modprobe ide-floppy

Após o módulo ter sido carregado, podemos verificar em qual dispositivo o Zipdrive foi alocado com o comando:

[root@krusty /]# fdisk -l /dev/hdX

Após identificar o dispositivo, podemos montar o Zipdrive normalmente. Para isso utilize o comando mount:

[root@krusty /]# mount -t tipo /dev/hdXn /mnt/diretorio_do_zip

onde tipo pode ser trocado pelo tipo de sistema de arquivos do disquete zip (normalmente ext2 ou vfat), e /dev/hdXn deve ser trocado pelo dispositivo que identifica o Zipdrive. Em hdXn considere X como sendo o dispositivo que referencia o HD e n a partição desse HD a ser montada. Note que o disquete Zip é considerado como se fosse um HD, podendo ser montado como tal. Observe as seguintes associações:

  • hda - HD master na IDE0

  • hdb - HD slave na IDE0

  • hdc - HD master na IDE1

  • hdd - HD slave na IDE1

Supondo que seu Zipdrive está na IDE0 como slave e possui apenas uma partição, /dev/hdXn ficará, por exemplo, assim: /dev/hdb4.

Utilizando o Zipdrive externo no Linux.

Vejamos agora como proceder para utilizar um Zipdrive externo paralelo. Para isso, precisamos carregar o módulo do Zipdrive. Existem dois módulos para esse tipo de drive, o primeiro suporta os drives mais antigos, que foram os primeiros lançados. O segundo tem suporte aos drives mais novos. Vejamos quais são esses módulos e como carregá-los. Insira um disquete zip no drive e execute o comando modprobe, que carrega o driver ppa da seguinte maneira:

[root@krusty /]# modprobe ppa

O Zipdrive deverá ser instalado como se fosse um disco SCSI. Se nenhuma mensagem aparecer na tela, tente instalar o módulo mais novo, chamado de imm, da seguinte maneira:

[root@krusty /]# modprobe imm

Caso sua máquina não tenha nenhum dispositivo SCSI, normalmente o Zipdrive será associado a /dev/sda4. A maneira correta de verificarmos a qual dispositivo o Zipdrive está associado é utilizando o comando fdisk da seguinte maneira:

Caso sua máquina não tenha nenhum dispositivo SCSI:

[root@krusty /]# fdisk -l /dev/sda

Se tiver algum dispositivo SCSI, mude o comando para:

[root@krusty /]# fdisk -l /dev/sdb

Resumindo, temos:

[root@krusty /]# modprobe ppa
[root@krusty /]# mkdir /mnt/zip
[root@krusty /]# mount /dev/sda4 /mnt/zip
[root@krusty /]# cd /mnt/zip
[root@krusty /]# ls -la

Lembre-se de substituir o módulo ppa por imm caso seu Zipdrive não seja reconhecido. Para retirar o disquete Zip do drive é necessário desmontá-lo primeiro; para isso temos:

[root@krusty /]# umount /mnt/zip
[root@krusty /]# eject /dev/sda


Para automatizar o processo de "carregamento" do módulo do Zipdrive inclua a seguinte linha ao final do arquivo /etc/rc.d/rc.local:

modprobe ppa

Caso seu Zip seja mais recente e não funcione com o módulo ppa, utilize

modprobe imm

Note que esta alteração somente terá efeito após a reinicialização do sistema.

Configurando o Joystick.

Para configurar o seu joystick é necessário saber qual o tipo dele. Assim será possível saber qual módulo deve ser ativado para que ele funcione corretamente. Vejamos uma tabela com os joystick's e seus respectivos módulos na Tabela A-1:

Tabela A-1. Joystick's e módulos

Joystick compatível

Módulo

CH Flightstick Pro,ThrustMaster FCS, ou gamepads de 6 e 8 botões.

joy-analog

Microsoft SideWinder e Genius Digital, SideWinder 3d Pro, SideWinder Precision Pro, SideWinder Force Feedback Pro, SideWinder Game Pad, Genius Flight2000 Digital F-23

joy-sidewinder

Joysticks Digitais Logitech, Logitech Wingman Extreme Digital, Logitech CyberMan 2, Logitech ThunderPad Digital

joy-logitech

Gravis GrIP, Gravis GamePad Pron, Gravis Xterminator, Gravis Blackhawk Digital

joy-gravis

FPGaming A3D e MadCatz A3D, FPGaming Assasin 3D, MadCatz Panther, MadCatz Panther XL

joy-assasin

ThrustMaster DirectConnect (BSP), ThrustMaster Millenium 3D Inceptor, ThrustMaster 3D Rage Pad

joy-thrustmaster

Amiga

joy-amiga


Agora que sabemos qual dos módulos corresponde ao joystick, iremos carregar esse módulo. Siga os passos abaixo para instalar seu joystick.

[root@krusty /]# modprobe joystick
[root@krusty /]# modprobe módulo-do-seu-joystick

Note que você deve substituir módulo-do-seu-joystick pelo módulo correspondente ao seu joystick. Teste-o em algum jogo e após isso, para torná-lo disponível a partir da inicialização do sistema, adicione as seguintes linhas ao final do seu arquivo /etc/rc.d/rc.local:
modprobe joystick
modprobe módulo-do-seu-joystick


Configurando o modem.

O arquivo /dev/modem não existe. O arquivo /dev/modem é somente uma ligação simbólica para o dispositivo real; veja na Tabela A-2 uma comparação entre os dispositivos no DOS® e no Linux:

Tabela A-2. Comparação Modem DOS® - Linux

DOS

Linux

com1

/dev/ttyS0

com2

/dev/ttyS1

com3

/dev/ttyS2

com4

/dev/ttyS3


Caso seu modem esteja conectado na porta com3 o comando que criará o arquivo /dev/modem será:
[root@krusty /]# ln -sf /dev/ttyS2 /dev/modem

Observando a IRQ que seu modem utiliza, adicione a linha abaixo ao seu arquivo /etc/rc.d/rc.local:

setserial /dev/modem irq 7

Observe que utilizamos os dados de nosso exemplo no comando setserial. Não esqueça de modificar esses dados para os seus dados.

Até agora estudamos o procedimento para modems ISA; vamos ver o que temos que fazer para configurar modems PCI não winmodem. Observe que todos os procedimentos de configuração são executados como superusuário, portanto devemos tomar cuidado ao executar esses comandos.

Inicialmente temos que criar uma porta serial não padrão. Para isso siga os passos abaixo:

[root@localhost /]# cd /dev

[root@localhost /dev]# ./MAKEDEV ttyS14
Agora nossa tarefa é verificar em qual endereço o modem se encontra; para tanto utilize o comando cat:
[root@krusty /]# cat /proc/pci
Surgirá então uma listagem com os dispositivos PCI que se encontram no seu computador. Procure pelo campo:
  Bus  0, device  11, function  0:
Serial controller: Unknown vendor Unknown device (rev 1).

Nesse campo procure por:
Medium devsel. IRQ 9.
I/O at 0xdc00 [0xdc01].
Observando a listagem descrita constatamos que o modem está na IRQ 9 e utilizando o endereço 0xdc00. Esses dados serão utilizados pelo comando setserial para alterar os parâmetros da porta serial que foi criada pelo comando MAKEDEV. O comando setserial deve ser utilizado da seguinte maneira:
[root@localhost /dev]# setserial /dev/ttyS14 port 0xdc00 irq 9 \
uart 16550a
Observe que usamos os dados de nosso exemplo no comando setserial. Não esqueça de modificar esses dados para os seus dados.

Caso o comando setserial não esteja instalado, você pode instalá-lo. Para isso, insira o CD 2 do Conectiva Linux no seu drive de CD e execute os passos abaixo.

[root@localhost /]# mount /mnt/cdrom
Para montar o CD-ROM, instalando o pacote:
[root@localhost /]# rpm -ivh /mnt/cdrom/conectiva/RPMS/setserial-*
Criando o link para o modem:
[root@localhost /dev]# ln -sf /dev/ttyS14 /dev/modem
Agora podemos executar o comando setserial para configurar o modem e pronto. Temos o modem configurado.

Testando o modem.

Para testar se o seu modem está funcionando existem duas maneiras distintas: no modo texto, com o aplicativo minicom e no modo gráfico, com o kppp.

No modo texto, estando como superusuário, entre no minicom da seguinte maneira:

[root@krusty /]# minicom -sL -con
Entre em Configuração da porta serial->Dispositivo serial e especifique /dev/modem nessa opção. A seguir digite ENTER. Ao retornar à tela inicial digite ESC; após isso aparecerá Inicializando o modem na tela. Caso suas configurações estejam corretas, ao digitar:
atx3
ati3
ati4
ati5
aparecerão os dados do modem.

No ambiente gráfico, utilizaremos o kppp para testar o modem. Inicie o kppp e clique em Configuração, na Aba Modem e no botão Perguntar ao Modem, que o kppp se encarregará de fazer os testes do modem.

Meu winmodem não funciona no Linux.

Os modems do tipo winmodem não são suportados pelo Linux. Estes modems dependem de software específico para carregar parte de seu firmware, não disponíveis para o Linux, pois suas especificações não são liberadas, não permitindo assim o desenvolvimento de drivers pela comunidade Linux. Alguns modems, como os fabricados pela PCTEL e pela LUCENT, já possuem alguns drivers experimentais liberados pelos fabricantes. Pode-se achar mais informações a respeito nos sites LinModens e Linux in Brazil


Problemas com monitor Samsung.

Caso você não consiga configurar seu monitor Samsung Syncmaster 3(Ne) com uma resolução maior que 640x480, você pode estar com problemas na configuração da freqüência vertical de seu monitor. Para corrigir esse problema, execute o programa Xconfigurator e escolha monitor Personalizado em vez do monitor Samsung normal. Após escolher o modelo, indique as características do monitor conforme segue:

Syncmaster 3

Super VGA, 1024x768 em 87 Hz entrelaçado, 800x600 em 56 Hz

Syncmaster 3Ne
SVGA não entrelaçado, 1024x768 em 60 Hz, 800x600 em 72 Hz

Para ambos, a freqüência vertical correta é a de 50-90.

Meu mouse não funciona.

Para configurar o mouse para o ambiente gráfico é necessário antes configurá-lo para funcionamento no modo texto. Para configurar seu mouse no modo texto use o aplicativo mouseconfig. Sua utilização se faz da seguinte maneira:

[root@localhost /root]# mouseconfig
Caso ocorram problemas com a autodetecção, execute:
[root@localhost /root]# mouseconfig --noprobe
e reinicialize o mouse. Para ver se funcionou use o seguintes comandos:
[root@localhost /root]# cds 
[root@localhost /root]# ./gpm restart
Pronto, agora seu mouse está configurado e pronto para utilização.

Tenho duas placas de rede.

Primeiramente, use o Linuxconf para a configuração normal, selecionando os módulos e endereços. Caso sejam duas placas iguais (que utilizem o mesmo módulo), o Linuxconf poderá ter problemas na configuração se as placas usaremos endereços que não sejam detectados, ou seja, você deverá especificar as placas manualmente após a configuração. A seguir, utilizamos como exemplo duas placas NE2000 - ISA cujos endereços não foram detectados.

É necessário então especificar os endereços de IO das placas de rede no arquivo /etc/modules.conf, como exemplificado a seguir:

alias eth0 ne
alias eth1 ne
options ne io=0x240,0x300
Para adaptar o exemplo anterior ao seu tipo de placa basta descobrir qual o módulo que sua placa de rede utiliza e substituir as ocorrências do módulo ne pelo módulo da sua placa não esquecendo de acertar os valores de IO também.

Após alterado o arquivo /etc/conf.modules teste suas placas de rede com os seguintes comandos:

[root@krusty /]# ifdown eth0
[root@krusty /]# ifdown eth1

[root@krusty /]# ifup eth0
[root@krusty /]# ifup eth1


Configurando uma placa de som no Linux.

Para configurar sua placa execute o aplicativo sndconfig. Esse aplicativo detecta a maioria das placas de som. Caso ocorram problemas na autodetecção da sua placa de som, execute o aplicativo sndconfig sem a autodetecção, conforme descrito:

[root@krusty /]# sndconfig --noprobe
e informe as especificações de sua placa de som.

Problemas com placa SCSI.

Na seqüência temos uma lista de verificação (checklist) que serve para identificarmos os problemas mais comuns.

  • Desabilite a inicialização via CD-ROM no BIOS, pois algumas BIOS estão configuradas para inicializar o sistema APENAS via CD-ROM, enquanto outros dispositivos inicializáveis podem ser especificados caso um CD inicializável não seja encontrado.

  • Como está a terminação (termination) de seu barramento SCSI? O primeiro e o último dispositivos físicos SCSI devem ser terminados. Reforçando: eles devem ser terminados, e apenas eles; nenhum outro intermediário pode estar terminado.

  • Verifique se não há conflitos entre as identificações (ID#).

Gerando os discos de instalação a partir do MSDOS®.

Estando no prompt do DOS® utilize o programa rawrite.exe, disponível no CD do Conectiva Linux, diretório dosutils. Veja o roteiro a seguir:

C:\> d:
D:\> cd \images
D:\images> \dosutils\rawrite
Enter disk image source file name:
boot.img
Enter target diskette drive: a:
Please insert a formatted diskette into drive A:
and press -- ENTER -- : [Enter]
D:\images>
Para gerar disquetes de boot no modo texto substitua o diretório images por images/text. Assumimos aqui que D: é seu drive de CD-ROM e que a imagem desejada é a do disco de instalação (boot.img); se o disquete desejado for o suplementar, substitua boot.img por supp.img.

Reparticionando o Disco Rígido.

Se você já tem um sistema operacional instalado no seu HD e deseja redimensionar, criar/apagar e também manipular as partições existentes, você tem uma poderosa ferramenta chamada parted, disponível para Linux. Esta ferramenta é livre e pode ser utilizada sem custo algum. Para poder usá-la aconselhamos que baixe a imagem do disco de inicialização no endereço:

Depois de efetuado o download do arquivo de imagem será necessário gerar um disco de boot a partir da imagem (veja o item "Gerando os Discos de Instalação a partir do MSDOS®" para verificar os procedimentos de criação desses discos).

Após gerado o disquete, reinicialize sua máquina com ele. O seu HD será detectado logo na inicialização do sistema, após o que surgirá a linha de comando do bash, onde você deverá iniciar o parted para começar a trabalhar. Para iniciá-lo digite:

bash# parted
Aparecerá então o prompt do próprio parted:
(parted)
Para obter informações dos comandos do parted digite h na linha de comando.

Como exemplo, vejamos a ajuda do comando resize:

(parted) help resize

resize MENOR INICIO FIM
redimensiona a partição MENOR
MENOR é o número da partição, usado pelo Linux. As partições
primárias são de 1-4, e partições lógicas de 5 adiante.
INICIO e FIM são em cilindros
Para ver suas partições faça:
(parted) print
Aqui está um exemplo da saída do parted para um HD com múltiplas partições:
Geometria do disco: 1-524, 8032k cilindros

Menor Inicio Fim Tipo Sist.de Arq. Flags
1 1 4 primária ext2 boot
2 5 524 extendida
5 5 21 lógica linux-swap
6 22 264 lógica ext2
7 265 524 lógica ext2



Neste caso, temos um HD com 524 cilindros de 8032 Kb cada. Para redimensionar uma partição você deve usar o comando:

resize <número_da_partição> <cilindro_de_início> <cilindro_de_fim>.

Por exemplo:

(parted) resize 5 6 150
O comando anterior irá reduzir a partição lógica /dev/hda5 que começa no cilindro 6 e vai até o cilindro 264, fazendo com que ela termine no cilindro 150.
Atenção

O uso desta ferramenta é de total responsabilidade do usuário. Recomendamos que seja feito backup de seus dados antes de utilizar o aplicativo, bem como pesquisa e estudos mais profundos sobre ela.



Criando partições para a Instalação do Linux. Número recomendado de partições.

O número de partições depende muito da aplicação futura da máquina. Veja na Tabela A-3 uma relação com os diretórios que geralmente são montados em partições exclusivas.

Tabela A-3. Diretórios Geralmente Montados em Partições Separadas

Diretório

Descrição

swap

Memória virtual.

/

Diretório Raiz do sistema.

/boot

Arquivos de inicialização.

/home

Área dos usuários.

/usr

Arquivos binários dos programas.

/var

Arquivos de registro (log) e caixas postais.



Sendo que /home, /usr e /var em partições separadas são mais úteis para servidores de grande porte, e não para máquinas de uso doméstico. Com relação ao tamanho dessas partições, elas variam muito de acordo com o número de usuários da máquina e também dos serviços que ela irá disponibilizar.

Exemplo de particionamento para máquina de uso doméstico com 32Mb de RAM e um disco rígido de 2.1Gb, sendo 1.1Gb usados pelo windows®:

  TIPO      IDENTIFICAÇÃO  DISPOSITIVO MONTAGEM   TAMANHO
primária linux native /dev/hda1 /boot 5M
primária DOS 16-bit >=32 /dev/hda2 win95 1.1G
estendida extended /dev/hda3 estendida até o fim do disco
lógica linux swap /dev/hda5 swap 64M
lógica linux native /dev/hda6 / 931M
Para discos maiores/menores, apenas variará o tamanho da partição raiz (/), que é o espaço restante do disco.

Instalando o Windows® e o Linux no mesmo disco rígido.

O gerenciador de inicialização (GRUB) permite escolher qual sistema operacional carregar, portanto, você pode ter os dois sistemas instalados no mesmo HD. Como nosso objetivo aqui não é instalar o Windows®, vamos supor que ele já esteja instalado no HD.

Temos dois casos: no primeiro existe espaço suficiente para criar as partições para o Linux e no segundo caso precisaremos reparticionar o HD.

Na primeira opção, o próprio processo de instalação, depois de iniciado, proverá as opções para o boot duplo, incluindo a opção de boot pelo Linux e pelo Windows®.

Para reparticionar seu HD veja a seção Reparticionando o Winchester. Apenas na hora da instalação cuide para não excluir a partição windows® acidentalmente, fora isso, proceda normalmente e no final da instalação escolha a opção de instalação do grub na MBR.

Como inicializar ou o Linux ou o Windows®? Basta selecionar o sistema operacional que se quer iniciar durante o boot gráfico; a opção padrão é o Linux.

Problemas tentando instalar o Linux via servidor Windows NT®.

O grande problema é a limitação de sistemas DOS com nomes de arquivos, que se limita a 8.3 caracteres. Como todos os pacotes do Conectiva Linux possuem nomes de arquivos com muito mais de dez caracteres, ao se mapear o CD num servidor NT os nomes ficam truncados e o programa de instalação do Linux não os encontra. Deve-se configurar/ajustar/arrumar o Windows NT® de maneira que esses nomes não fiquem truncados.

Transferindo o Linux inteiro para um novo Disco Rígido.

Supondo que o HD que irá receber o Linux esteja localizado em /dev/hdb (escravo na IDE 0) e já particionado com a partição hdb3 livre para o Linux:

Crie um sistema de arquivos ext3 na partição:

      [root@krusty /]# mke2fs -c -j /dev/hdb3
Crie um ponto de montagem para a partição nova:
      [root@krusty /]# mkdir /mnt/disconovo
Monte a unidade:
      [root@krusty /]# mount /dev/hdb3 /mnt/disconovo
Use o comando tar para copiar todos os arquivos para o novo HD:
[root@krusty /]# tar clf - / | tar -C "/mnt/disconovo" -xvf -
Caso tenha dúvidas, o comando man tar pode auxiliá-lo; ele mostra a ajuda do comando tar.

Não se esqueça também de editar os arquivos /boot/boot/grub/menu.lst e /etc/fstab com as mudanças nos pontos de montagem antes de reinicializar, para que não ocorram problemas.

Janelas

A proteção de tela não fica ativa no modo texto.

Para ativar a proteção de tela no console utilizamos o comando setterm como apresentado a seguir:

[usuario@krusty /]$ setterm -blank número
onde número é o número de minutos de inatividade necessários para ativar a proteção de tela, neste caso, tela em branco. Esse número pode variar de 0 (zero) que desliga a proteção de tela até 60 (sessenta) que é o número máximo.

Meu teclado ABNT não funciona no X.

O que acontece é que o kbdconfig configura o teclado apenas para o modo texto. Para configurar o teclado no ambiente gráfico você deve utilizar o xf86cfg.

Se você gosta de um desafio, e/ou não quer ter que reconfigurar todo o X para ajustar o teclado, não use os aplicativos citados acima, vá direto no arquivo /etc/X11/XF86Config e procure pela string XkbModel, troque-a para "abnt" e verifique a linha XkbLayout, que deve ficar como "br"; essas duas linhas estão na seção Section, Input Device, Driver "Keyboard". Não esqueça de descomentar a linha.

Executando aplicativos de outro usuário no X.

Por medida de segurança, após a versão Conectiva Linux 4.0 não é permitida a execução de aplicativos de um usuário no ambiente gráfico de outro. Esta proteção pode ser desabilitada da seguinte maneira:

[usuario@krusty /]$ xhost + localhost


Modificando o tamanho default do meu terminal X.

Para redimensionar o tamanho padrão do terminal no ambiente gráfico edite o arquivo .Xdefaults presente no seu diretório home e faça as devidas alterações. Abaixo está um trecho do arquivo .Xdefaults:

#ifdef COLOR
*customization: -color
#endif

xterm*background: Black
xterm*foreground: Wheat
xterm*cursorColor: Orchid
xterm*reverseVideo: false
xterm*scrollBar: true
xterm*reverseWrap: true
xterm*font: fixed
xterm*fullCursor: true
xterm*scrollTtyOutput: off
xterm*scrollKey: on
xterm*VT100.Translations: #override\n\
<KeyPress>Prior : scroll-back(1,page)\n\
<KeyPress>Next : scroll-forw(1,page)
xterm*titleBar: false

xterm_color*background: Black
.
.
.
Para definir o tamanho da janela do seu xterm inclua a seguinte linha:
xterm*geometry:80x25+30+30
Sendo 80x25 o valor padrão do comprimento e altura da janela, e +30+30 as coordenadas horizontal e vertical, de onde ficará situado o vértice superior esquerdo da janela. Agora, basta alterar os valores de acordo com a sua preferência. Para mais informações ou opções de configuração:
[usuario@krusty /]$ man xterm


A tela fica deslocada quando inicia o ambiente gráfico.

Para solucionar esse tipo de problema você deve utilizar o aplicativo xvidtune. Estando no ambiente gráfico, inicie um xterm e digite:

[root@krusty /]# xvidtune
Clique no botão Auto e use os botões Left, Right, Up, etc., para ajustar a tela. Quando terminar de configurar, clique no botão Show e anote a linha que ele exibe no xterm; por exemplo:
"800x600" 40 800 844 972 1056 600 609 613 636 +hsync +vsync
Então edite o arquivo /etc/X11/XF86Config e procure a linha Modeline que possua o segundo número da linha acima (no caso, 40) igual e apague-a, substituindo pela linha do xvidtune com a palavra Modeline na frente.

Caso apareça uma mensagem de WARNING! desfaça a sua última alteração, pois o X costuma avisar que a última alteração está fora do alcance de seu hardware.

Inicio o Ambiente Gráfico e não aparece nada na tela.

Digite Ctrl-Alt-BackSpace para encerrar o ambiente gráfico. Em seguida, execute o xf86cfg para configurar o seu ambiente gráfico. Para executá-lo, torne-se superusuário e, no modo texto, simplesmente digite: xf86cfg.

Linuxconf

O Linuxconf aparece com caracteres estranhos no modo texto.

Verifique se no diretório /root existe um diretório .terminfo, caso afirmativo, apague-o:

[root@krusty /]# rm -rf /root/.terminfo
Este arquivo é gerado pela instalação do Wordperfect ou outro através do console, que acaba corrompendo a tela de alguns aplicativos do sistema, como o Linuxconf, minicom e outros.

Habilitando a interface Web do Linuxconf.

Edite seu /etc/inetd.conf/, descomentando[2] (caso ela não exista, adicione-a) a última linha correspondente ao Linuxconf:

# linuxconf stream tcp wait root /bin/linuxconf linuxconf --http
Depois ative essa mudança:
[root@krusty /]# /etc/rc.d/init.d/inet restart
Em seguida inicie o servidor http:
[root@krusty /]# cds
[root@krusty /]# ./httpd start
Depois, no próprio Configurador Linux entre no menu "Ambiente de Rede", "Diversos", "Acesso ao Configurador Linux via rede", e marque a opção:
[X] ativa acesso via rede
Rede ou máquina: a.b.c.d

onde a.b.c.d é o endereço IP da máquina remota que terá acesso ao Linuxconf. Agora basta apontar seu navegador para http://sua_máquina:98.

Nota: Algumas versões de navegadores do Internet Explorer não funcionam.

Instalando uma impressora no Linux.

As instruções a seguir mostram como configurar o gerenciador LPRNG. Caso deseje configurar pelo CUPS veja Capítulo 7.

Como usuário root inicie o Linuxconf e clique no seguinte menu: Periféricos->Impressora.A seguir você terá as seguintes opções:

Adicionar/Editar impressoras

Esta seção configura as impressoras (adiciona, edita, remove) conectadas ao sistema. Define também a impressora como sendo local, remota, SMB ou NCP, bem como as propriedades de seus filtros.

Nota: Caso sua impressora não apareça na lista, verifique no manual dela, ou com o suporte, se sua impressora possui compatibilidade com alguma outra impressora. Muitas impressoras do mercado possuem compatibilidade com as impressoras Epson, HP, etc. Caso afirmativo, pode-se tentar configurá-la como sendo uma destas. Em último caso experimente cadastrá-la como sendo PostScript printer ou Text only printer.



Autorizações da rede

Caso queira compartilhar sua impressora com sua rede de computadores, você deve especificar explicitamente quais máquinas terão acesso à sua impressora. Esta é uma configuração de segurança e deve ser definida com cuidado.

Gerenciador de fila

Esta seção gerencia as filas das impressoras. A fila de impressão controla os trabalhos (o que você envia para impressão) enviados à impressora e armazena os dados até que estes finalmente vão para a impressora. Você pode ativar/desativar a fila e/ou impressão, listar os trabalhos, além de remover arquivos da fila que estão esperando para serem impressos. Há também um botão que interrompe a impressora completamente e remove os trabalhos.

Tenho somente um usuário para o computador.

O ideal é criar um usuário normal, trabalhar normalmente com esse usuário e apenas utilizar o superusuário em casos onde o usuário normal não tem permissão para executar determinada ação ou comando.

Assim diminuem-se drasticamente as chances de se executar um comando que derrube ou até mesmo destrua o sistema Linux, o que o superusuário tem condições plenas de fazer. Pense várias vezes antes de executá-lo como superusuário. Para se criar um usuário normal, utilize o Linuxconf da seguinte maneira: clique na aba Configuração e a seguir nos menus Usuários->Normal->Contas de usuários->Adicionar e preencha os campos necessários.

Tenho usuários que precisam executar alguns comandos como root.

Como dar poderes de superusuário a um usuário normal? Existem várias maneiras permanentes, mas a mais prática e segura é utilizar o comando sudo. Nele pode-se definir quais comandos um usuário normal irá executar com permissões de superusuário. A vantagem principal de se utilizar o sudo é que podemos definir os comandos EXATOS (expressões regulares também funcionam) que QUALQUER usuário poderá executar com superpoderes. O comando de edição das regras do sudo é:

[root@krusty /]# visudo
O arquivo de configuração do sudo pode ser aberto no editor de textos vi e, ao sair e salvar, são feitas verificações de possíveis erros de sintaxe. Por exemplo, para deixar o usuário normal pedro executar o quake e instalar/atualizar pacotes:
pedro      ALL=NOPASSWD:\
/usr/bin/quake, \
/bin/rpm -[iUvh] *.rpm
Depois, basta executar os comandos com o comando sudo na frente:
[usuario@krusty /]$ sudo rpm -ivh /mnt/cdrom/conectiva/RPMS/quake-*
[usuario@krusty /]$ sudo quake


Problemas com a fila de impressão.

Para resolver o problema iremos limpar a fila de impressão e reabilitá-la com o seguintes comandos:

[root@krusty /]# lpc clean all
[root@krusty /]# lpc start all
[root@krusty /]# lpc enable all

Modo Texto

Não consigo montar um disquete no Linux.

Provavelmente você não está especificando o tipo de arquivos a ser montado de maneira correta. O comando mount funciona mais ou menos assim:

[root@krusty /]# mount -t ext3 /dev/fd0 /mnt/floppy
sendo:

/mnt/floppy: Diretório destino da montagem. Não precisa ser necessariamente este, pode ser só /mnt ou /mnt/cdrom, que também funciona.

/dev/fd0: Dispositivo de origem da montagem; fd0 referencia o disquete, cdrom referencia o CD-ROM, etc.

ext3 é o tipo de sistema. Aqui deve estar o erro, pois se o tipo de sistema não for o mesmo ele não executa a montagem. Os tipos mais usados são:

  • ext3, ext2 - Linux

  • vfat - Windows® (compatível com MSDOS®)

  • MSDOS - DOS (compatível com vfat)

  • iso9660 - Para montar o CD-ROM

Mudando o idioma dentro do Conectiva Linux.

Para mudar o idioma dentro do Conectiva Linux edite o arquivo de configuração /etc/sysconfig/i18n e altere as variáveis para a língua desejada. As variáveis para língua portuguesa são:

    LANG="pt_BR"
LC_ALL="pt_BR"
LC_CTYPE="ISO-8859-1"
LESSCHARSET="latin1"
Para inglês, apenas comente essas linhas:
    # LANG="pt_BR"
# LC_ALL="pt_BR"
# LC_CTYPE="ISO-8859-1"
# LESSCHARSET="latin1"
Para língua espanhola:
    LANG="es_ES"
LC_ALL="es_ES"
LC_CTYPE="ISO-8859-1"
LESSCHARSET="latin1"
Existe suporte a outras línguas também, mas algumas delas têm poucas traduções, ou nenhuma.

Não consigo acessar os arquivos do sistema como usuário normal.

O Linux trabalha com um sistema de permissões de arquivo que possibilita maior segurança, pois o usuário só pode acessar os arquivos que lhe pertencem. Suas permissões podem ser identificadas pela primeira coluna da saída do comando ls -l. Observe a tabela Tabela A-4 para obter uma lista das permissões, os números indicados na tabela, são utilizados no comando chmod.

Tabela A-4. Permissões de Acesso

Número

Letra

Descrição

4

r

read (leitura)

2

w

write (gravação)

1

x

execute (execução)

Poderão existir combinações como 3 ou w+x, que significam permissão de execução e gravação. No caso de combinações alfabéticas será necessário colocar qual o tipo de usuário que terá a permissão especificada, onde a dá permissão a todos, u, somente o dono do arquivo terá a permissão, g, o grupo do dono terá a permissão e o, todos os outros terão a permissão especificada.

Com o comando chmod, seguido do nível de permissão na ordem ugo (Usuário, Grupo e Outros) e o nome do arquivo, você pode alterar os níveis de permissões do arquivo citado, conforme descrito:

[root@localhost /tmp]# chmod 771 teste 
[root@localhost /root]# chmod ug=rwx teste
[root@localhost /root]# chmod o=x teste

define permissão total no arquivo teste, para o dono e os usuários do seu grupo e para todos os que não são do mesmo grupo que o dono; limita a permissão em somente execução.

Já o comando chown faz a alteração do dono do arquivo. A seguir daremos um exemplo de utilização do comando chown, onde o dono e o grupo do arquivo serão mudados para renato e users respectivamente.

[root@localhost /tmp]# chown renato.users teste


Perdi o meu dispositivo /dev/xxx.

Utilize o script MAKEDEV para recriá-lo. Ele está localizado no diretório /dev/, e normalmente deve ser executado como:

[root@krusty /]# cd /dev
[root@krusty /]# ./MAKEDEV dispositivo
[root@krusty /]# ./MAKEDEV radio


Deixando o numlock ativo sempre que inicializar no modo texto.

Insira no arquivo /etc/rc.d/rc.local o script abaixo:

INITTY=/dev/tty[1-8]
for tty in $INITTY; do
setleds -D +num < $tty
done


Desliguei a máquina sem o shutdown e entrei no modo de manutenção.

Como a máquina foi desligada sem o shutdown, ocorrem alguns erros no disco e na próxima inicialização da máquina o sistema entra em modo de manutenção para que estes erros sejam corrigidos, e enquanto não o forem, o sistema não voltará ao modo normal.

O aplicativo e2fsck verifica e corrige erros no sistema de arquivos. Deve-se, dentro desse modo de manutenção, executar o e2fsck em todas as partições Linux Native para os erros serem corrigidos.

Caso você esqueça quais são as suas partições Linux, execute o seguinte comando para visualizá-las:

[root@krusty /]# df   
Então execute:
[root@krusty /]# e2fsck -y /dev/hda1
[root@krusty /]# e2fsck -y /dev/hda2
e assim por diante, em todas as partições Linux Native de seu sistema, onde /dev/hda1 e /dev/hda2 são as partições do seu sistema. É aconselhável executar esse comando duas vezes para cada partição, para certificar-se de que os eventuais erros foram corrigidos.

Possuo mais de 16Mb de RAM, mas o Linux só reconhece 16Mb.

Desative na BIOS de seu computador a opção memory hole at address 15-16Mb. Esta opção é utilizada para placas ISA antigas, que não conseguem mapear a memória total do computador, limitando-a a 16Mb.

Notas

[1]

Você tem mais informações de como montar uma partição na seção Montando e Desmontando Dispositivos do capítulo Linux Modo Texto.

[2]

Para descomentar a linha referida, simplesmente retire o sinal de cancela (#) do início da linha.